sábado, 9 de janeiro de 2010

O mata-moscas e seu cabo cruel (Surras: Parte 3)

Algum tempo depois, em nossos passeios por uma grande loja de Recife, encontramos um mata-moscas. Sugeri para a Abelha Rainha que aquilo podia ser uma “companhia” para o chicote solitário dela, no que ela pegou o mata-moscas e acertou em mim uma vez na loja. Quando eu disse que tinha doido (e realmente doeu...), ela disse: Imagino a marquinha que deve deixar... e esse cabo, então...


Abelha Rainha fazendo carinho no próprio bumbum com o mata-moscas que usa para bater no escravo

Por ser muito grande, a marca nem é tão bonita, mas o mata-moscas é bem eficiente. Quando a Abelha Rainha está com vontade, ele chega a doer mais que o próprio chicote. Quando a pele já está machucada, depois de já ter apanhado, ele é cruel, pois atinge uma grande área de uma só vez. Minha Senhora o usou assim uma vez que me acertou mais de mil vezes em seguida, variando entre chicotadas, cinto e uma sandália bem malvada que ela tem.

Surra muito longa... Essa foto é do comecinho ainda.

Ela não bateu com muita força (mas também nunca era de leve), assim consegui agüentar boa parte da surra sem fazer barulho e ficando quieto no lugar onde minha Dona havia mandado. Mas quando ela passou a usar o mata-moscas, não deu... A dor era muito forte quando batia onde o chicote já tinha deixado marcas, eu pulava, pinotava na cama na esperança de que a dor passasse.

Marcas de surra com o cabo do mata-moscas

O cabo do mata-moscas é um brinquedinho a parte... pode ser usado como um cane, sem a cabeça do mata-moscas, e até mesmo é bonito. A dor causada por ele é forte, comparável à do cabo do chicote, mas ele tem mais “estilo” que um chicote de cabeça pra baixo, vocês devem concordar :)

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