sábado, 15 de dezembro de 2012

Severamente Castigado

Falei o que não devia para minha Dona. Explosão, coisa de momento, que saiu do controle. Ela ficou triste comigo, muito triste. Não fez nada na hora, mas me deixou me sentindo culpado. Eu sabia que teriam consequências. Deixei ela ter um tempo para organizar as idéias, e pedi desculpas. Ela aceitou, mas disse que eu ainda ia ser castigado pelo que havia falado. Eu sentia também a necessidade disso, de sofrer para corrigir, aprender e nunca mais repetir aquilo. Mesmo sem a punição eu não diria aquelas palavras novamente, só pelo estado que ficou minha Dona, mas eu precisava da punição para sentir que aquilo havia passado.

Tenho o prazer de poder dizer que minha Rainha me ama. Ela tem muito cuidado na hora de bater em mim, para não machucar. Assim como eu sentia a necessidade de ser punido por meu erro, minha Rainha também sentia a necessidade de me punir. Descarregar toda aquela raiva e tristeza que eu havia causado nela. Eu sentia que ela precisava. Então, poucos dias depois de meu erro, depois de ter sofrido psicologicamente bastante por ter dito aquelas malditas palavras, numa noite em que todo o impulso de minha Rainha já tinha passado, ela me chama e pergunta se eu estou preparado.

Imediatamente entendo o que se passa e digo que sim, com medo, cabeça baixa e voz tremulante. Ela pergunta se eu sei que será punição, que não vai ser nada leve e que vou ter que aguentar calado, pois estávamos em casa. Eu afirmo. Ela manda eu me despir e ficar com a bunda para cima, apoiado na cama. Ela pergunta se eu sei porque vou apanhar. Respondo que sim. Ela pede detalhes. Eu digo que é pq eu falei o que não devia. Ela pergunta o que eu falei, e eu hesito em dizer. Ela endurece a voz e manda eu falar. Eu repito aquelas palavras que não deveriam ter sido ditas da primeira vez. Ela pergunta se eu realmente acho isso, e se eu me arrependo de ter falado. Digo que não e que sim.

Ouço minha sentença. Irei apanhar até que Ela se sinta satisfeita. Isso podia ser muito ou realmente muito pelo estado que eu sabia que havia A deixado. Ela pega o cinto de couro, o mais cruel dos flagelos que Ela possui hoje, e começa. Bate forte, muito forte, como nunca havia batido em mim. Me controlo para não fazer barulho. A cada cinturãozada, uma tentativa de pedido de desculpas, muita vezes interrompida pelo próximo golpe já em minha bunda. De repente, depois de muito me bater e comigo já chorando silenciosamente, Ela para, senta do meu lado e começa a afagar minha cabeça, num cafuné gostoso, que me tranquiliza mas me faz chorar ainda mais. Ela diz que me ama, e que eu tinha deixado Ela triste demais, que doeria para Ela ouvir aquilo de outras pessoas, mas vindo de mim a dor foi muito maior. Ela pergunta se eu ainda aguento mais. Ela tinha percebido que eu estava no limite. Eu sabia que estava no limite. Mas sentia que Ela ainda precisava de mais. Se eu dissesse que não aguentava, sei que Ela pararia, e provavelmente em mais alguns dias estaria melhor. Mas eu não queria que minha Rainha passasse ainda mais tempo triste. Esperei um pouco, tentei me recompor, e balancei a cabeça afirmativamente. Ela sorriu, e mandou eu me preparar.


Foram mais uns 20 ou 30 golpes, com tanta força ou até mais que os anteriores. Me desliguei de tudo, apenas pensava em nunca mais precisar passar por isso, nunca mais ferir com palavras a Mulher que amo, venero e a quem me entreguei. Chorava muito, mas em silêncio. Quando finalmente terminou, demorei para ter coragem de olhar Seu rosto, mas quando olhei, vi minha Dona feliz, minha Rainha constantemente alegre estava de volta. Foi uma sensação muito boa, apesar da bunda bem machucada.



As marcas duraram por alguns dias, acompanhadas por resquícios da dor que me faziam lembrar daquela punição que não me excitou, não foi prazerosa, foi apenas um castigo puro e merecido por algo tão errado que eu tinha feito. Escrevo este post vários meses depois disso tudo ter acontecido. E ainda me arrependo do que fiz. Me policio todo dia para não falar algo que machuque minha Rainha. Não pelo castigo físico, este serviu para ambos apenas como uma catarse para descarregar aquele momento estressante e ruim que passamos por minha culpa. Tomo cuidado simplesmente para não desapontar minha Dona, que tanto me ama, da forma que a desapontei com a atitude que deu origem a tudo isso.



Marcas um dia depois da surra. Uma semana depois ainda dava para ver um ou outro pontinho de coloração diferente na pele. O cinto também ficou trancado por um bom período...

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