Como quem já acompanha o blog sabe, estou vivendo permanentemente trancado sob um cinto de castidade CB-6000S (versão do CB-6000 para quem tem pau pequeno). Antes de usar, tanto eu como minha Rainha já haviamos pesquisado sobre algumas formas de tornar o uso do cinto algo suportável para passar muito tempo usando. Vou passar nesse post algumas dicas que em nossa experiência até o momento foram muito úteis para que eu pudesse continuar usando o cinto:

1. Hipoglós. Muita Hipoglós... O plástico de que é feito o cinto, mesmo sendo suficientemente confortável, ainda é capaz de deixar algumas assaduras nas regiões em que fica em contato. Vimos várias recomendações de usar lubrificante ao colocar o cinto, mas sentimos três problemas com o lubrificante que não foram percebidos com a pomada contra assaduras: O lubrificante deixa tudo meio "grudento", enquanto que a pomada "pega" na pele e fica "normal", o lubrificante sai rápido com algumas lavagens, o que não seria bom para o uso prolongado (fico uma semana trancado, o cinto é removido por alguns minutos durante o fim de semana para limpeza da região e do próprio cinto), enquanto a pomada continua fazendo uma capa protetora até mesmo depois de uma semana. E finalmente, o lubrificante acaba dando a sensação de que é mais fácil de sair do cinto, pois fica tudo muito lisinho... A hipoglós não dá esta sensação. Os problemas da pomada são a "aparência de sujo" que ela deixa, por sempre ficarem pontos brancos no pênis e na jaulinha do cinto, e o cheiro ruim da própria pomada, que é solucionado ao usar a hipoglós de amêndoas.

2. Depilação. Toda a área perto dos órgãos sexuais deve estar muito bem depilada. Isso reduz muito o incômodo causado pelo cinto, além de ser mais uma maneira de aumentar a higiene do local. Entre outras coisas, é mais fácil de colocar o cinto quando não há pelos e a limpeza parece ser mais eficiente quando na ausência destes (demora mais para começar a sentir aquele "cheiro de cueca suja"). O ideal no meu caso é a depilação semanal, a cada higienização.

3. Paciência... Quando o cinto chega, a vontade que dá, tanto no escravo como na Dona, é de botar, trancar e esquecer que ele está ali. Isso non ecziste! É essencial primeiro encontrar o ajuste ideal de anel e espaçador para você. As vezes, a configuração mais segura pode ser muito desconfortável, até ao ponto de ser perigosa, interrompendo a circulação. Todo cuidado é pouco. No momento, estou usando um anel um pouco maior do que o que me deixa totalmente seguro, enquanto a região se adapta ao uso do cinto para partir para o anel mais apertado. Já tentamos algumas vezes usar o mais apertado, mas não deu certo nas primeiras vezes exatamente pela falta de paciência. Dê tempo ao seu corpo! (Por favor, Senhoras Dominadoras que estejam lendo, considerem bem que o próprio cinto já é uma tortura para o escravo... passar do limite pode ser realmente perigoso nessa área). Além da própria adaptação ao uso do cinto por parte do escravo, a sua Dona também terá que "se adaptar" a ele. Certos movimentos não muito bem planejados, além de causarem dor no escravo (o que pode ser o objetivo...), podem também causar dor e até machucar a Dona, devido ao cadeado e outras partes do cinto.

4. Filme plástico cobrindo o cadeado. Ao andar sem roupa, o cadeado batendo no plástico faz um barulho considerável. Mesmo com cueca e calça, as vezes ele pode fazer algum barulhinho que pode ser constrangedor. Minha Dona ADORA o som do cadeado batendo no cinto quando estamos a sós, diz que eu pareço uma vaca com um sininho anunciando pra todo canto que vou, mas não quer me comprometer em meu trabalho ou com meus amigos. Assim que tranca o cadeado, Ela o envolve em uma boa quantidade de filme plástico (daqueles para alimentos, um rolo de 30m X 20cm não passa de R$ 6,00 e dura uma vida toda se for pra usar só dessa forma...), que ajuda a "abafar" o som dele batendo no cinto de castidade. Isso também é bom para proteger o cadeado da água dos banhos, além de "arredondar" bordas pontiagudas que possam existir no cadeado, tornando mais difícil da Rainha se arranhar ao ir brincar com meu pintinho enjaulado.

5. Botar a pele totalmente dentro do cinto, sem deixar sair pelo orifício de urinar. Me expressei mal, mas não sei como explicar melhor. Para quem não é circuncidado, a pele (o prepúcio) pode sair um pouco do buraco que existe no cinto para urinar, e quando o escravo está vestido, a pele fica sendo beliscada entre a roupa e o cinto. Dói e é bastante incômodo, podendo machucar. O ideal é tentar "colar" seu prepúcio dentro do cinto (da maneira que ele está em todas as fotos deste post), basta empurrá-lo para dentro que ele fica. Na hora de ir ao banheiro, puxa-se a pele para fora, faz xixi, SECA BEM com papel higiênico para prolongar a higiene e reduzir os odores, e bota pra dentro de novo. Fazendo isso, nunca mais tive problemas de estar andando e começar a sentir aqueles beliscões a cada passada...
6. Dormir vestido nos primeiros dias, e com as pernas afastadas em todos os outros. Dormir se torna um pesadelo nas primeiras semanas. Nenhuma posição é boa, o peso do cinto fica puxando "o conjunto" para baixo, acorda-se várias vezes no meio da noite nos primeiros dias e sempre com dor, sem contar que mesmo pequeno, meu pênis fica apertado quando cresce, o que SEMPRE acontece quando estou dormindo. O uso da cueca para dormir nos primeiros dias reduz pelo menos o peso (a cueca acaba "segurando" o pau e as bolas no lugar ao invés de deixá-los cair pelo peso do cinto), diminuindo consideravelmente a dor ao acordar. Com o tempo, depois de se acostumar, basta manter uma certa distância entre as pernas, que qualquer posição se torna aceitável. Até de bruços hoje eu consigo dormir usando o cinto (é incômodo, mas dá), mas o melhor mesmo é de lado, com um travesseiro entre as pernas.
Bem, é isso. Alguém mais usa cinto regularmente e tem outra dica?