quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Coleira nova

Minha Dona me levou para o supermercado semana passada. Quando passamos na seção para animais, nos apaixonamos por uma coleira vermelha e grossa. A Abelha Rainha, que diz que eu fico muito bem de roupa vermelha, adorou. Sem pensar duas vezes, compramos. Ao chegar em casa e experimentar, a coleira ficou folgada, como dá pra ver nessa foto:


Sou escravo encoleirado, a coleira que minha Dona deseja que eu use deve estar em meu pescoço sempre que eu não estiver em público. As vezes a Abelha Rainha me castiga tirando minha coleira na hora de dormir (Ela não considera isso um castigo... mas eu sim. É ótima a sensação de dormir com aquela marca de minha Dona em minha pele, ser privado disto é um castigo muito grande), mas geralmente passo várias horas seguidas usando este acessório. Uma coleira folgada acaba machucando, assim como um sapato folgado dá calo.



A solução para este problema foi um furo extra, que deixou a coleira no ajuste exato para meu pescoço. Apertando, mas não sufocando. Incômodo o suficiente para ser usado pelo escravo que sou para marcar a presença constante da Abelha Rainha em mim, mas confortável o suficiente para passar horas e horas sem precisar tirar. Mas depois do furo extra, ficou sobrando um bom pedaço de coleira, que ficava meio feio, pendurado. A criatividade da Abelha Rainha então aflorou...



Minha Rainha levou o escravinho aqui às compras novamente. Desta vez, estávamos procurando um cadeado. Ao encontrar um modelo com um detalhe em vermelho, compramos. Então, minha genial Senhora ordenou que eu fechasse a coleira fora de meu pescoço e furasse a ponta e a parte de dentro que passava por baixo da ponta. Minha Rainha então abriu a coleira, botou em meu pescoço, fechou e passou o cadeado pelos novos furos.


Observem o pezinho da Abelha Rainha pisando o escravinho, numa posição de caçadora comemorando a captura da caça...

Antes de travar o cadeado da coleira, minha Rainha me lembrou que agora eu não teria mais como tira-la por conta própria. Ela escondeu as chaves em algum lugar que não sei onde é. Depois do 'click', eu estava ainda mais dependente Dela. Se fosse do Seu desejo, eu poderia passaria dias com a coleira em meu pescoço, ou ainda pior, ela poderia me obrigar a sair em público usando-a. Claro que Ela tem noção e não faria uma coisa dessas a não ser que eu desse motivo, mas esta sensação foi um "treinamento" para o que está vindo em um futuro próximo para mim, o cinto de castidade que a Abelha Rainha deseja que eu use.



Esta agora é a coleira que a Abelha Rainha gosta que eu use sempre que não estiver em público. Adoraria que fosse possível usá-la sempre, mas ainda existe muito preconceito... Quem sabe no Carnaval minha Dona não me leva para alguma festa fantasiado de cachorrinho? A coleira então é obrigatória :)

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